Claude Atcher, CEO do Comitê Organizador da Copa do Mundo de Rugby de 2023, que será realizada na França, foi suspenso pelo governo francês. Ele é acusado de promover um “clima de terror” entre os colaboradores, além de corrupção por gastos extremamente excessivos com táxis para uso pessoal.

As acusações vieram a público inicialmente por uma reportagem do francês L’Équipe. O jornal detalhou queixas de colaboradores, que relataram ataques de pânico, esgotamento e abuso verbal.

A ministra do Esporte da França, Amélie Oudéa-Castera, declarou que o governo “teve que agir rapidamente” após um relatório oficial ter identificado “práticas gerenciais alarmantes” e “infrações de probidade financeira” dentro do comitê organizador. Assim, Atcher enfrentaria um procedimento disciplinar que poderia levar à sua demissão.

A suspensão de Atcher forçou um posicionamento da World Rugby, entidade máxima da modalidade, que apoiou as investigações.

“O World Rugby estava profundamente preocupado com as alegações feitas pela mídia francesa. O bem-estar da família do rugby é primordial, assim como os valores de unidade, inclusão e diversão que resumem a Copa do Mundo de Rugby, a celebração máxima da união do esporte”, afirmou o World Rugby.

O clima da modalidade na França não é das melhores. Bernard Laporte, presidente da Federação Francesa de Rugby (FFR) e vice-presidente do World Rugby, tem seis acusações por conta do relacionamento com Mohed Altrad, dono do clube francês de rugby Montpellier Hérault e cuja empresa, o Altrad Group, patrocina a seleção francesa da modalidade.

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