A Uefa está em negociações avançadas com a Centricus Asset Management para um pacote de financiamento de € 6 bilhões para reformular a Champions League e impedir a realização da Super League, torneio apresentado nesta semana por 12 clubes europeus.
De acordo com a Bloomberg, a entidade ainda não chegou a um acordo com a Centricus e, por isso, ainda não fala oficialmente sobre os planos para a Champions League. Segundo o site, as negociações se desenrolam desde antes do anúncio da criação do torneio. No entanto, a notícia chegar neste momento é vista como um ‘contra-ataque’.
O valor pretendido pela Uefa é ainda maior do que o levantado pela Super League, que tem um acordo com a JPMorgan por um inicial de € 4 bilhões.
A Centricus foi fundada em 2016 por Nizar Al-Bassam, ex-banqueiro de investimento do Deutsche Bank AG Goldman Sachs. No esporte, a empresa já esteve envolvida em um consórcio com a FIFA para lançar novos torneios, além de ter negociado a compra do Basel, time da suíça.
Em declaração feita nesta segunda-feira, a Uefa ameaça de banir jogadores que disputem a Superliga. Os atletas não poderiam mais atuar por suas seleções na Euro e na Copa do Mundo.
A Super League terá a participação de Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid; dos italianos Internazionale de Milão, Juventus e Milan; e os ingleses Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham. Todos entrariam como fundadores. Times como Bayern, Borussia Dortmund e Paris Saint-Germain recusaram participar.
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